O que entende-se atualmente como arte coreana é definido pela localização geográfica onde foi realizada sua produção: a península coreana, que atualmente consiste dos países Coreia do Norte e Coreia do Sul.

Apesar desta definição atual, a arte coreana estende-se por milhares de anos, com alguns pesquisadores questionando onde ela haveria começado devido a mudanças internas políticas e culturais ao longo desse grande período. O que entendemos hoje como as “Coreias” já foi não só diversos reinos fragmentados, como também muitos outros reinos unificados sob outros nomes e com fronteiras variadas.

Levando em consideração esta dificuldade e o intuito deste projeto de realizar uma introdução abrangente à arte coreana e auxiliar pesquisadores brasileiros com interesse no assunto, vamos utilizar a divisão proposta pelo Museu Nacional da Coreia, 국립중앙박물관 na sua língua nativa.

O Museu Nacional da Coreia é o principal museu sobre arte coreana no mundo, tanto por seu acervo como por seu grande número de visitantes anualmente e aqui utilizamos a sua divisão histórica para definir e introduzir os diferentes períodos históricos que juntos somam a uma produção extremamente rica e fascinante.

As informações desta tabela foram obtidas através das linhas do tempo presente nas salas 101 e 102, disponíveis para acesso online no link acima e presencialmente no Museu Nacional da Coreia.

FONTE: MUSEU NACIONAL DA COREIA

SOBRE O PROJETO

O projeto atual foi realizado por Paula Moraes, aluna do curso de História da Arte na UFRJ e bolsista de iniciação científica do CNPq, sob orientação da Prof. Dra. Rosana de Freitas.

Os resultados apresentados neste site fazem parte do projeto "Oriente-se" da Profa. Rosana de Freitas, que busca investigar a presença de obras asiáticas em acervos brasileiros, cujas etapas China e Japão já foram realizadas. Nesta etapa, a pesquisa voltou-se para a presença de obras coreanas em acervos nacionais. Os resultados desta investigação serão apresentados na 11ª
SIAc e também seguirão disponíveis neste site.

Cabe a autora agradecer o apoio e a oportunidade tanto ao CNPq como à Profa. Rosana e à Universidade Federal do Rio de Janeiro, assim como à Profa. Dra. Aline Couri pelo contínuo suporte e ensino.